Quebra-se a
vida ao redor do espelho,
Nele reflete
nossa essência inteira:
Rasga da
existência toda fronteira
Até o
horizonte que brilha vermelho!
Desnuda em
tela vítrea cada era,
Passado e
futuro em chumbo, fundidos;
O horror, que sempre nos acometera,
Envolve tudo
com dedos compridos!
É e sempre
será este o nosso flagelo...
Sempre este
sangue a correr desenfreado,
Sempre será
a vida sobreviver!
O vidro
acusador, frio como gelo,
Jogando seu
terror inusitado,
Reflete o
banal... nos castiga a ver.
(Thiago
Nelsis)
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