sábado, 4 de janeiro de 2014

Inebriamento



Dança um vento soturno sob estrelas
Que compõe esta canção noturnal;
Eu bebi no ar seu licor fantasmal
Sob a luz dos astros: são tristes velas,

Luzem porquanto houver eternidade...
O brevíssimo enlevo que me envolve
Aproxima do sonho a realidade
– E tão logo isto tudo se dissolve.

A paz de sonho que infesta o ar inteiro
Ressurge, desaparece, está aqui
E também não está... Fugaz, ligeiro,

O Inebriamento Atemporal daqui
E dali reina! com minha mente brinca!
E, partindo, a realidade intrica (...)

(Thiago Nelsis)

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