Dança um
vento soturno sob estrelas
Que compõe esta
canção noturnal;
Eu bebi no
ar seu licor fantasmal
Sob a luz
dos astros: são tristes velas,
Luzem porquanto
houver eternidade...
O brevíssimo
enlevo que me envolve
Aproxima do
sonho a realidade
– E tão logo
isto tudo se dissolve.
A paz de
sonho que infesta o ar inteiro
Ressurge,
desaparece, está aqui
E também não
está... Fugaz, ligeiro,
O Inebriamento
Atemporal daqui
E dali reina!
com minha mente brinca!
E, partindo,
a realidade intrica (...)
(Thiago Nelsis)
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