Sempre se
repete a desgraça e cansa,
Pois já não
dói mais... se nunca descansa!
Na vida
constante há sempre o momento
Que assim se
segue! Se não traz alento
Nem sempre
agride-nos o triste acaso.
O fado – tal
como jogo de azar –
Premia-nos
com a crueza e o pesar,
Logo aceitamos
viver em descaso...
Foi roubado o
homem de sua natureza,
De todo o
apetite fora privado.
E se houver
de suportar com leveza
A dor de
ver-se animal enjaulado,
Fará império
na miséria do mundo...
Vida sem
razão, o sabido absurdo.
(Thiago
Nelsis)
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