Pesado e
sujo tom que infesta os ares:
Ao
configurar o que a humanidade
Afruta (e
inspira todos os males
Ao
engendrar a nossa infelicidade!)...
Fizemos
subir a fumaça e o fogo
Para
erguer à altura os cinzentos muros!
E a
loucura glorifica os mais duros
Medos que
se perpetuam neste jogo...
Devorei
sujeiras – vomitei sangue
(Com as
toxinas que entorpecem todos) –,
Tenho os
olhos secos e amortiçados...
Aos
tropeços neste caminho exangue
Vamos
morrer por nossos próprios modos,
Sob céus
escuros... já quase apagados.
(Thiago
Nelsis)
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