Passos tortos
de meu andar sorumbático...
Entre escombros
da consciência penosa
Que desce a
mim. Vivo o pesar apático
De
encontrar-me nesta trilha forçosa!
E escondida em
céu feio e fumacento
Vejo a lua,
companheira de infortúnio!
Eu já não
sou vivaz, meu plenilúnio,
Venho a ti
como andante sonolento.
Somente na
sujeira encontro o irmão
Solitário –
este que sem par no mundo
É como eu:
perdido! Na contramão,
A celebrar algum
destino imundo...
Na corrida
lenta para a desgraça
É tudo vão,
e tudo aqui me maça.
(Thiago Nelsis)
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