Entremisturam-se
estranhas imagens
Na acuidade deste
desvairamento,
Não há lá fora
qualquer movimento
(Somente o
vácuo de opacas miragens)...
Neste assombro
– de obsessão e terror –
Encontro no
alumbre a Possessão!
Para envolver-me
em seu bruto negror
Veio até mim
a estranha aparição!
Esta noite
que me arrastara, eterna,
Fez-se o
inferno em que eu queria estar?
(Por que a maldita
imagem me governa?)
Disse-me a coisa que iria retornar...
Foi-se
embora com a noite a visão,
Da janela
arde o invasivo clarão.
(Thiago Nelsis)
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