Dissipou-se
o Paraíso nas promessas,
Tal qual nevoeiro
de sonho esquecido;
No turbilhão
de um despertar às pressas
Tudo o que
quis buscar fora perdido...
Sofro agora
os males desta consciência!
A pequenez
dos sentidos me afoga.
No horror da
lucidez: toda a experiência
(Cosmogonia)
que a mente cataloga!...
Nada além de
mentiras sensoriais
Para nós,
máquinas de carne e sangue,
Pairando entre
as sinapses ideais.
É ser, senão,
estar confinado em si
– Ludibriado
assim por seu olho langue...
Grandeza Oculta
que há... fora de si!
(Thiago Nelsis)
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