sábado, 5 de outubro de 2013

Despertar



Dissipou-se o Paraíso nas promessas,
Tal qual nevoeiro de sonho esquecido;
No turbilhão de um despertar às pressas
Tudo o que quis buscar fora perdido...

Sofro agora os males desta consciência!
A pequenez dos sentidos me afoga.
No horror da lucidez: toda a experiência
(Cosmogonia) que a mente cataloga!...

Nada além de mentiras sensoriais
Para nós, máquinas de carne e sangue,
Pairando entre as sinapses ideais.

É ser, senão, estar confinado em si
– Ludibriado assim por seu olho langue...
Grandeza Oculta que há... fora de si!

(Thiago Nelsis)

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