Polvoroso
ar que infesta o meu redor...
Luzes
piscam, ardem névoas de fogo.
Ouço
gritar (*desesperado rogo!)
–
Geleira infernal daqui! – “Sois pior”!
Minha
agonia espreita esta miragem?
Pesadelo
desperto, insondado...
Tento
mover membros que não reagem!...
– (?) a cair no vazio espiralado (...) –
Na
treva me abraça e ruge o silêncio...
E
nada mais: senão o tempo estanque.
Mas
que a Loucura logo se destranque!
O
horror que neste mundo vivencio
Enfastia-me!
Meu olhar nefasto
Reprova,
mas não vê... o Inferno é vasto.
(Thiago
Nelsis)
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