quarta-feira, 25 de junho de 2014

Pavor Nocturnus



Polvoroso ar que infesta o meu redor...
Luzes piscam, ardem névoas de fogo.
Ouço gritar (*desesperado rogo!)
– Geleira infernal daqui! – “Sois pior”!

Minha agonia espreita esta miragem?
Pesadelo desperto, insondado...
Tento mover membros que não reagem!...
– (?) a cair no vazio espiralado (...) 

Na treva me abraça e ruge o silêncio...
E nada mais: senão o tempo estanque.
Mas que a Loucura logo se destranque!

O horror que neste mundo vivencio
Enfastia-me! Meu olhar nefasto
Reprova, mas não vê...  o Inferno é vasto.

(Thiago Nelsis)

Nenhum comentário:

Postar um comentário