Estivemos entre imagens passadas,
Presentes, vindouras... entre memórias
E sonhos desfeitos. Nossas histórias
Todas numa identidade mescladas...
Não me reconheço através do tempo;
Este que sou agora em meio a mim
É outro que se esvai sem ter um fim.
Vazio como as memórias que contemplo...
Eu e meus eus em
sucessão feroz!
E da garganta desconheço a voz
De que me arrependerei das palavras...
Tal como cadáver deixado às larvas,
Desvaneço... Do agora para o vão
Do impossível: e o Tempo é uma ilusão.
(Thiago Nelsis)
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