segunda-feira, 25 de agosto de 2014

Soneto Mágico



Deposta a mente dos sentidos: vê!
– Triunfante a Unidade se desvela
No universo (que paira sobre a tela
Diante do olho desencarnado). Sê,

Logo, a incompreensão refigurada.
Tudo que existe é exposto na ultravida...
A clareza – que oculta na cortina –
Saúda tua memória espedaçada!

Acorda, homem-miserável! Sai
Do flagelo que é crer nessa existência!
Tua forma contingente já se vai...

Não ficará rastro de tua vivência.
Humanidade... tolos como foram:
Mortos, nunca saberão que viveram!

(Thiago Nelsis)

Nenhum comentário:

Postar um comentário