Deposta a mente dos sentidos: vê!
– Triunfante a Unidade se desvela
No universo (que paira sobre a tela
Diante do olho desencarnado). Sê,
Logo, a incompreensão refigurada.
Tudo que existe é exposto na ultravida...
A clareza – que oculta na cortina –
Saúda tua memória espedaçada!
Acorda, homem-miserável!
Sai
Do flagelo que é crer nessa existência!
Tua forma contingente já se vai...
Não ficará rastro de tua vivência.
Humanidade... tolos como foram:
Mortos, nunca saberão que viveram!
(Thiago Nelsis)
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