À noite o alento solitário eu peço:
“Ouve este canto do poeta que sofre,
Que na resignação de uns versos pobres
Maldiz as trilhas deste desalento...”
A madrugada segue e me abandono,
Horas sofrendo na vigília inerte:
Rouca canção de mi’a garganta verte
E a solidão vem me trazer o sono...
Ah! infindas noites de ilusão rara!...
E se o silêncio me embala os sonhos,
É que já a embriaguez m’abandonara...
Maravilhas e tormentos noturnos
Que deslizam sobre o tempo! Componho
A vós canções do meu ser taciturno...
(Thiago Nelsis)
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