A poesia do absurdo é uma visão estética e filosófica sobre a vida percebida através dos sentidos. A poesia, como sendo a linguagem dos sonhos, exerce a
função de sugerir a realidade através de uma descrição onírica, irracional e
absurda, concebida através das distorções do inconsciente.
As concepções da ótica do absurdo são inexatas e despegadas de ideais, de
acordo com a ideia de que a percepção humana nos apresenta apenas sombras
desfocadas do mundo; o poeta, desnorteado, descreve
a si próprio em relação ao redor através de suas impressões sensoriais e
instintivas mais cruas. O traço predominante é a ambiguidade e o conflito, sem
que se apresente possibilidade de solução ou de posicionamento.
O absurdo é traduzido pela angústia existencial,
quando o poeta vê-se incapaz de compreender ou de participar dos valores e
convenções a que é submetido, uma vez que entende a existência como sendo, ao
mesmo tempo, natural e sem sentido.
(Thiago Nelsis)
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Com os poemas de Thiago Nelsis, Estela de Menezes, Giuseppe Neto e Henry Rios.